Regresso às Aulas
Este ano tem sido um ano atípico com tudo o que se passa por causa do Covid-19. Parece que nunca mais nos livramos "dele"....

Há cerca de duas semanas o Tomás iniciou mais um ano lectivo.
Eu e o papá decidimos que ele devia voltar para a escolinha.
Apesar de haverem alguns receios, sabemos que não podemos deixá.lo viver numa bolha. Isso não o fará feliz. Confiamos na creche que escolhemos e acreditamos que as educadoras e todos os funcionários desta instituição farão os possíveis para tornar o seu dia a dia, e de todas as crianças que a frequentam, o mais seguro e normal possível.
Assim que lá chegou foi como se nunca tivesse deixado de ir. Já se tornou um hábito no seu dia a dia, a questão das máscaras, o desinfetar as mãos e os sapatos...
O primeiro dia correu muito bem, no entanto, os dias seguintes nem por isso... 🙁
Acredito que bastava apenas entrarmos e irmos até à porta da salinha, mas não podíamos.
Depois, houve 2 questões a ajudarem esta situação: a primeira, foi ele não puder levar o seu conerrito/dou-dou (por ser de tecido) e o facto de nós andarmos a incentivar o desfralde cá em casa, e na escolinha colocavam.lhe a fralda (mesmo quando avisámos que ele já não usava fralda em casa).
As crianças levam o seu próprio tempo de desenvolvimento. O Tomás começou a gatinhar com 10 meses e deu os seus primeiros passos 6 meses depois, no entanto sempre achámos que seria uma criança inteligente pois sempre percebeu o que lhe dizíamos e expressava-se à maneira dele.
Em questões de fala, é um bocadinho preguiçoso. Muitas das vezes ele sabe dizer as palavras bem, mas acaba por usar sons porque lhe é mais fácil. Como a palavra "Sim". Já a disse e deixou de dizer.
Durante a primeira semana na creche, as educadoras não percebiam o que ele queria dizer. E isso fazia com que te sentisses baralhado e frustrado.

Conseguimos com que levasse o seu conerrito de forma segura para a escola. Embrulhado em película transparente para que pudesse ser desinfetado também à entrada. E ele não se importou minimamente com isso. Acho que o importante para ele, era ter o seu "amiguinho".
Saía da escolinha muito bem disposto e dizia logo que tinha feito "tétés" e "bolas" na sanita. Todo orgulhoso 😄.
Agora tudo parece estar bem. Acorda todos os dias com vontade de ir para a escolinha e assim que chega à porta, sabe exatamente o que tem de fazer: medir a febre, desinfetar as mãos e os sapatos e "Bye bye mãe" 😍