Regresso às Aulas

17-09-2020

Este ano tem sido um ano atípico com tudo o que se passa por causa do Covid-19. Parece que nunca mais nos livramos "dele".... 


Há cerca de duas semanas o Tomás iniciou mais um ano lectivo.

Eu e o papá decidimos que ele devia voltar para a escolinha.

Primeiro porque lhe faz bem. Ele de conviver com os outros meninos. Precisa de ter o seu espaço. De brincar, de aprender coisas novas, de ser livre. Segundo, porque eu continuo a trabalhar a partir de casa.  

Apesar de haverem alguns receios, sabemos que não podemos deixá.lo viver numa bolha. Isso não o fará feliz. Confiamos na creche que escolhemos e acreditamos que as educadoras e todos os funcionários desta instituição farão os possíveis para tornar o seu dia a dia, e de todas as crianças que a frequentam, o mais seguro e normal possível. 

O primeiro dia correu às mil maravilhas. Acordou super bem disposto, quis tomar uma banhoca com a avó (que veio como é costume para o acompanhar ao primeiro dia de aulas) e não houve sequer birrinha para vestir. 
Quis ir de carro para a escola e fizémos.lhe a vontade (apesar da escola ficar a 500m da nossa casa.

Assim que lá chegou foi como se nunca tivesse deixado de ir. Já se tornou um hábito no seu dia a dia, a questão das máscaras, o desinfetar as mãos e os sapatos...

O primeiro dia correu muito bem, no entanto, os dias seguintes nem por isso... 🙁

A verdade é que assim que chegava à porta da escola, não queria entrar. Recuava, e agarrava.se a nós a chorar. Não queria ficar ali. Querias que eu ou a avó fossem com ele. 

Acredito que bastava apenas entrarmos e irmos até à porta da salinha, mas não podíamos. 

Ora, em relação ao xixi e ao cócó (cócó ele sabe dizer) quando quer referir.se a essas duas situações/palavras, refere.se a "tété" e "bola". Isto porque uma vez, dissémos que o xixi dele era da cor dos tétés (ovos) e que o cócó dele parecia uma bola.
Ele ficou com aquilo na cabeça e acabou por adaptar as palavras ao que para ele era o correto.

Depois, houve 2 questões a ajudarem esta situação: a primeira, foi ele não puder levar o seu conerrito/dou-dou (por ser de tecido) e o facto de nós andarmos a incentivar o desfralde cá em casa, e na escolinha colocavam.lhe a fralda (mesmo quando avisámos que ele já não usava fralda em casa). 

Ora, em relação ao xixi e ao cócó (cócó ele sabe dizer) quando quer referir.se a essas duas situações/palavras, refere.se a "tété" e "bola". Isto porque uma vez, dissémos que o xixi dele era da cor dos tétés (ovos) e que o cócó dele parecia uma bola.
Ele ficou com aquilo na cabeça e acabou por adaptar as palavras ao que para ele era o correto.

As crianças levam o seu próprio tempo de desenvolvimento. O Tomás começou a gatinhar com 10 meses e deu os seus primeiros passos 6 meses depois, no entanto sempre achámos que seria uma criança inteligente pois sempre percebeu o que lhe dizíamos e expressava-se à maneira dele. 

Em questões de fala, é um bocadinho preguiçoso. Muitas das vezes ele sabe dizer as palavras bem, mas acaba por usar sons porque lhe é mais fácil. Como a palavra "Sim". Já a disse e deixou de dizer.

Ora, em relação ao xixi e ao cócó (cócó ele sabe dizer) quando quer referir.se a essas duas situações/palavras, refere.se a "tété" e "bola". Isto porque uma vez, dissémos que o xixi dele era da cor dos tétés (ovos) e que o cócó dele parecia uma bola.
Ele ficou com aquilo na cabeça e acabou por adaptar as palavras ao que para ele era o correto.

Durante a primeira semana na creche, as educadoras não percebiam o que ele queria dizer. E isso fazia com que te sentisses baralhado e frustrado.

E depois explicámos que o T. já não usavas fralda em casa. Que pedia para ir ao bacio/sanita mas que usava palavras especificas para tal: "tété" = xixi e "bola" = cócó. 
Assim que a educadoras perceberam o que ele queria dizer com estas duas palavras, as coisas mudaram completamente.

Saía da escolinha muito bem disposto e dizia logo que tinha feito "tétés" e "bolas" na sanita. Todo orgulhoso 😄.

É incrível como uma criança se pode sentir tão triste e incompreendida por não se conseguir expressar de forma correta... 

Conseguimos com que levasse o seu conerrito de forma segura para a escola. Embrulhado em película transparente para que pudesse ser desinfetado também à entrada. E ele não se importou minimamente com isso. Acho que o importante para ele, era ter o seu "amiguinho". 

E depois explicámos que o T. já não usavas fralda em casa. Que pedia para ir ao bacio/sanita mas que usava palavras especificas para tal: "tété" = xixi e "bola" = cócó. 
Assim que a educadoras perceberam o que ele queria dizer com estas duas palavras, as coisas mudaram completamente.

Saía da escolinha muito bem disposto e dizia logo que tinha feito "tétés" e "bolas" na sanita. Todo orgulhoso 😄.

É incrível como uma criança se pode sentir tão triste e incompreendida por não se conseguir expressar de forma correta... 

Agora tudo parece estar bem. Acorda todos os dias com vontade de ir para a escolinha e assim que chega à porta, sabe exatamente o que tem de fazer: medir a febre, desinfetar as mãos e os sapatos e "Bye bye mãe" 😍


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